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Aquela-que-precisa-ser-nomeada, vulgo Pockà, nasceu em Brasília e estuda comunicação social na UnB. É amante das artes, das antiguidades, da cultura japonesa, e de si mesma, é claro .saf
Cosplayer, musicista, dançarina, escritora e aprendiz de costureira.
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[Re-blog] Em defesa das princesas
sábado, 16 de outubro de 2010 @ 11:17

Eu li um artigo no jornal local esta manhã onde a usual colunista semanal (meia-idade, casada, com filhos, acha que o Twitter é fabulosamente novo) lamentou e se consolou sobre o assunto da repentina adoração de sua filha de 2 anos pelas Princesas Disney (ou qualquer outra sem uma marca registrada, à propósito). A fascinação de sua garotinha parece se limitar a proclamar "Eu 'pincesa'" sempre que possível, e a escritora observa impertinentemente que isso se trata totalmente de identidade de gêneros, o que evoca memórias desconcertantes do porte cor-de-rosa de But I'm a Cheerleader. Ela então encerra com uma piada, como que se só fosse hora de se preocupar quando sua filha não tivesse passado da fase das princesas na madura idade de 8 anos.

Eu levantei uma sobrancelha sobre minha xícara de chá.

E quando sua filha tem 20 anos?

Como muitas lolitas que eu conheço, eu tenho um interesse em princesas e contos de fada. Eu tenho uma coleção de tiaras, uma maleta de maquiagem da Cinderela, e há uma coroa com glitter decorando meu netbook cor-de-rosa. Outras garotas podem se voltar a hime lolita ou hime gyaru, ou simplesmente se deliciar com temáticas de coroas. Lolita, demograficamente extendida desde jovens adolescentes até mulheres de 20 e poucos, 20 e muitos anos (ou mais), está bem longe daquele mercado típico de tweens (a idade entre a infância e a adolescência). E isso é considerado doentio?

A autora do artigo diz que um interesse em princesas é uma criança decidindo se ela se enquadra na categoria feminina e portanto o seu papel é o de princesa. Mas eu discordo que isso é tão Freudiano ou ordinário resolver que princesas são apenas o papel feminino padrão. Moda lolita, afinal, é desenvolvida para ser ultra-feminina. Das cores pastéis a renda, tecido macio, e pérolas, lolita junta todos os elementos femininos. Então se é apenas uma questão de gênero, por quê princesas continuam a ser populares?

Princesas, em contos de fadas e na literatura, tem sido romantizadas de suas origens feudais como poder de comércio de troca em heroínas de suas próprias histórias. A princesa é ajudada por fadas, desafiam masmorras ou profundos desfiladeiros, e são destinadas a um final feliz. A palavra "princesa" é como um gatilho para o leitor: essa personagem é especial. Ela está destinada a grandes coisas, e ela vive a altura dessas grandes coisas. E que garota não quer acreditar nisso, no final do dia, que ela também está destinada a grandes coisas? Que ela é merecedora dessas grandes coisas, e deve agir de acordo? É um tipo de auto-estima prometida a você. Não é à toa que tantas garotas mais velhas simplesmente não conseguem se desapegar da idéia de princesas. Nós ainda queremos pensar, enquanto nos sentamos em carteiras divididas na escola ou em apartamentos maltrapilhos, que nós estamos destinadas a grandes coisas algum dia.

Vamos trocar de marcha de contos de fada vitorianos para as princesas dos dias modernos - as das animações com franquias. Muitas feministas declaram que as princesas da cultura pop atual degradam a mulher como garotas loucas por encontrar um namorado e compulsivas por jeans de marca, mas não é isso o que eu vejo nas Princesas Disney. O tema em comum é aspirar por algo que está além de suas vidas atuais. Cinderela é a mais interessada em encontrar um homem, mas ela está fascinada com a idéia de se mudar da casa de sua madrasta e encontrar uma nova vida. Princesas mais atuais como Bela, Ariel e Jasmine tem sonhos de ver o mundo e encontrar novas pessoas. A princesa mais nova da Disney, Tiana, vai tão longe a ponto de aspirar a uma carreira e manter seu próprio negócio.

Minha noção favorita de princesas, de qualquer forma, vem do romance de Frances Hodgson Burnett, "A Princesinha". Sara, uma rica garotinha que tem sido tratada "simplesmente como uma princesinha" se encontra de repente órfã e sem dinheiro algum. Mas ela decide ser uma princesa de qualquer maneira, para ela mesma - o que ela define como ser gentil, corajosa, e forte frente às adversidades. Embora zombem dela por causa de suas idéias de princesas, os outros personagens, incluindo sua perversa diretora, não podem evitar se impressionar com seu comportamento nobre.

O mundo de hoje está cheio de princesas incomuns, tanto na vida real quanto na literatura e filmes. Há as mori girls, estranhas princesas da floresta, há princesas que são realmente "garotas-isca" de Louisiana. Há as filhas primogênitas da Casa Branca, e as princesas frívolas e extravagantes de livros infantis. Há princesas em castelos antigos e em coberturas de Nova York. Princesas há muito tempo deixaram de ser apenas garotas com sangue real, ou garotas com dinheiro para esbanjar em lindos vestidos, ou garotas que podem casar com o príncipe. A palavra princesa se tornou sinônimo de heroína. E é isso que eu acredito que lolita faz pelas garotas: elas descobrem, ou talvez decidem, que elas serão as heroínas de suas próprias histórias.

E se uma garotinha tem vinte anos e acredita que ela é sua própria heroína, ou se ela tem noventa anos e acredita que ela é sua própria heroína, então eu não vejo nada de errado com princesas.

Créditos:
Original:
In Defense of Princesses - Lolita Charm
Tradução: Ichigo, do Reino de Morango

~*

Aproveitando o quote, quero também recomendar o vlog da Ichigo, para lolitas, que querem ser ou simplesmente gostam do assunto~ Se inscrevam no canal para dar uma forcinha ao seguimento >3!

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Feliz dia das crianças!
terça-feira, 12 de outubro de 2010 @ 11:01
Yay! Um feliz dia para nossa criança interior, e para as crianças que amamos, sejam pequenos sobrinhos ou BJD's *3*

Poisé... Sei que levou mais de um mês (!) de uma postagem para outra, mas, bem, reflexo da minha vida internética, social e pessoal, que estagnou que nem o blog.
De lá pra cá, só fui para um festival de música japonesa (organizado pela embaixada [/merchan]) e comprei pouquíssimas coisas, são pouquíssimas as fotos também...
Enfim. Voltei a ter notebook na sexta, e estou voltando a atividade oficialmente hoje! \õ\

De lá pra cá só venho otakiando (?) em casa... Eram gigas de anime, esgotei tudo. Aproveitando o assunto, super recomendo: Kaichou wa Maid-sama, que tem uma lolita e se passa meio em uma escola meio em um desses café cosplay comuns no Japão... É romântico, engraçado e tem ótimos personagens~
Recomendo também Ichiban Ushiro no Daimaou. É divertido, hum... E tem guerra. Só tentem não se irritar com a quantidade de fanservice echi D|, que nesse sentido se parece com Queens Blade, que também tinah gostado bastante na época.
E 07 Ghost e Kuroshitsuji II. Eu nem gostava de Kuroshitsuji, mas shi, quando assisti o II viciei. E, jesus, que final... [missão não dar spoiler -on]
E, a propósito! Li que vai ter OVA, e serão 6! DEUSDOCÉU, SEIS OVAs! *O*

Pra finalizar, QUÊDIABO é aquela cena que precede a morte do L no anime? É a primeira vez que assito direito, depois de ler e reler mais duas vezes até esse ponto de uns quatro anos pra cá... Aposto³ que foi uma fangirl louca que fez a adaptação (@__@) Tive que reassistir logo depois pra acreditar no nonsense que eu tinha visto...
Ha-Ha... No mais, apenas esse episódio até aqui tem coisa diferente do mangá, duas cenas estranhas e a que a Misa sai por aí cantando a Misa no Uta que eu adoro~ e os efeitos -músicas especialmente- achei muito bons, ainda que exageradinhos. A morte dele em si dá muito mais impacto que lendo no mangá, garanto. Mas as coisas são iguais mesmo, gente. Mesmas falas, mesma ordem, mesma mobília...
Ouvi também que o final é um 'cadinho mais ameno que no mangá, que ele sai rastejando e perdendo toda a pseudo-honra que tinha... Uhum, desse Raito chato que eu tô falando. Adorava ele da primeira vez que li, talvez até a primeira relida. Acontece que ele dá muito nos nervos na eu de hoje... E que depois de assistir o live L change the world comecei a vê-lo de uma forma tão mais... Fofa. (e nada haver com o fato do ator ser bonito, okay? Ele é, mas nem de longe é por isso .hum)


Tá, deixando papo anime de lado, aproveitar pra avisar também que eu realmente irei comprar minha primeira BJD!
Estava com uma meta de "até fim do ano", economizei o máximo que pude e tcharáns, agora meu futuro está nas mãos de uma roupa de dança que estou quase pra vender.
Talvez na quinta! (Torçam por mim!~)

Meu maior atual problema é o cartão internacional. No way contratar importadora para um valor tão alto assim... Mas o da minha mãe tá bloqueado e eu ainda não tenho 18... Como lidar?

A que comprarei será uma Basic Zaoll Luv da dollmore. 52 cm de puro amor~
Preciso decidir roupa ainda que é uma coisa complicada para esse tamanho... Mas okay, vou procurar nas lojas que fazem por encomenda e... É isso.


E decidi (já há algum tempo, mas acho que não escrevi aqui) pensar em uma coleção, com meus personagens -alguns já com 6 anos!- lindos e amados e... Hum, minhas 12 crianças principais, alguns pais e alguns agregados ~S2
O primeiro será o Louise, garotinho extremamente andrógino que descobriu cedo como "a vida não é um mar de rosas", heh. Também o provável melhor exemplo do meu sadismo como escritora ;-;

E, voltando ao primeiro assunto, ganhei presente de dia das crianças (!). Um diário da minha mãe e um carrinho (!!) de uma amiga do trabalho (!!!).
Falei que ainda era criança (H)

Tá, acho que "só".
'Té!

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